segunda-feira, 15 de março de 2010

Chuva, relâmpagos, trovões e apagão: tudo junto nos 2a0 do Fogão

Chamou mais a atenção as condições climatológicas do que propriamente aquilo que foi produzido pelos jogadores na partida de ontem, terminada com vitória alvinegra por 2a0 sobre o Olaria. E foi uma vitória especial: a 50ª do clube no estádio Olímpico João Havelange, conforme anunciávamos na postagem anterior.

O Olaria estava melhor no jogo quando o Botafogo abriu o placar: Caio fez boa jogada individual e cruzou na medida para Antônio Carlos completar de cabeça para o gol. Nos instantes finais da primeira etapa, o forte calor deu lugar ao início do que seria um dilúvio. No segundo tempo, logo com 5 minutos, Gabriel pegou rebote de seu próprio chute para mandar para o gol e fazer 2a0.

O campo mais parecia uma piscina, e o jogo veio a ser interrompido quando aconteceu um apagão no estádio. A partida recomeçou cerca de 20 minutos depois, e o que acontecia naquele gramado castigado pela forte chuva (e aparentemente carente de um sistema de drenagem minimamente decente) impedia a prática do futebol, embora o juíz parecesse convencido de que estivesse rolando um jogo no meio daquela água toda. Dé Aranha, técnico da equipe visitante, foi expulso pelo árbitro devido ao bom senso de solicitar o encerramento da partida sob aquelas severas condições climáticas.


Torcedores abrigam-se da chuva: estádio ficou às escuras.

Entre águas e gramas, Loco Abreu sofreu cotovelada de Diego dentro da área e caiu junto com o agressor. O árbitro Grazianni Rocha conseguiu errar duas vezes no mesmo lance, expulsando ambos os jogadores (inclusive a vítima) e ignorando solenemente o pênalti.

E terminou 2a0 mais uma partida disputada com arquibancada vazia (menos de 3 mil pagantes). O gramado? Este estava cheio. De água.

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